Archive | July, 2013

Diponível para o romance

31 Jul

sol 1 cortada

Diz-se que o verão é tempo de paixões. À luz dos dias longos e quentes, tendemos a caminhar ao encontro do outro, e com ele viver encontros de namoro – e sexo – que podem transformar-se em relações de amor. Ou não.

Mas também ninguém está muito interessado no futuro das relações ao sol – que se esgotem na estação ou sejam eternas enquanto durem. E quase toda a gente sonha é vivê-las, pelo menos uma vez. No final da adolescência, a experiencia é mesmo assumida como ritual de passagem.

As questões ficam para quem observa estes amores, independentemente de ter tido um ou não. Será o sol ou o calor que nos deixa neste estado, com as emoções e impulsos à flor da pele? A luz que nos amplia este estado de atração e o desejo?

Para a sexóloga Renata Chaleira é mais seguro dizer que as relações sexuais aumentam nesta altura porque os encontros entre as pessoas  acontecem mais”. Em tempo de férias há mais tempo livre, estamos mais disponíveis para atividades lúdicas e prazenteiras, e “temos menos níveis de stress e de ansiedade”.

Para além deste efeito de mera exposição, há ainda o facto de andarmos mais desnudados e isso despertar claramente o desejo. “Vestimos menos roupa e esta deixa adivinhar as formas dos corpos mais bronzeados”. Estão reunidos todos os “fatores para um encontro sexual, sensual ou relacional”.

De todos os sentidos, a visão tem o papel privilegiado. Escolhemos olhando. “À partida procuramos alguém que seja atraente aos nossos padrões físicos”, comenta a sexóloga, explicando que as regras do jogo podem, no entanto, mudar de acordo com o que se procura: um caso para uma noite, ou uma relação para férias que já contém uma pequenina semente de esperança que possa transformar-se em relação de amor.

Dieta para um dia de boa diposição

29 Jul

ceia pronta

Depois de falarmos da relação entre o que comemos e o nosso humor, e dos alimentos que mais influenciam de forma positiva o nosso ânimo, e porquê, só faltava mesmo deixar uma sugestão prática para um dia a comer bem contribuindo para a boa disposição. O plano alimentar seguinte é da dietista Libânia Braga. Siga-o pelo menos uma vez por semana, e otimize o seu humor

Pequeno –almoço

  • 1 copo de leite magro
  • 2 fatias de pão integral
  • 1 fatia de fiambre de aves

Merenda da manhã

  • 2 nozes
  • 1 gelatina (0% açúcar)

Almoço

  • Salada de folhas verdes com tomate
  • 3 colheres (sopa) de arroz integral
  • Bife de frango grelhado

Lanche da tarde

  • 1 banana
  • 1 iogurte sólido magro
  • 3 colheres de sopa de cereais de aveia

Jantar

  • Brócolos salteados com azeite
  • Salmão assado

Ceia

  • Chá sem açúcar
  • 1 tosta integral

“O sentido da vida é viver”

26 Jul

O que sabem 1 recortada

Escolhi para título deste post a resposta que uma mulher dá a Dan Baker, (autor deste livro, com Cameron Stauth), durante a sua última sessão de terapia, porque penso que esta é a grande mensagem.

Em O que sabem as pessoas felizes (estrelapolar), Dan Baker diz também que nunca esquecerá essa frase – “o sentido da vida é viver” –, nem o que Emily disse depois:

“Penso que até sei o segredo da felicidade. É este: cada momento que acontece, ou venha a acontecer, acaba no momento em que começou. Por isso, a vida é perda. E o segredo da felicidade é saber amar o momento atual em lugar de chorar aquele que já se perdeu.”

 Neste livro fala-se de felicidade e do que sabem as pessoas felizes (com uma escrita absolutamente deliciosa e direta), e por isso de otimismo, coragem, amor e satisfação como qualidades intrínsecas a esta atitude ou forma de vida que está para além das nossa situação (estejamos numa subida ou descida da montanha russa que é a vida de cada um de nós).

As histórias que Baker nos traz são reais, passam-se na sua clínica – e até com ele próprio – e podem servir-nos de inspiração. Eu já me senti inspirada por elas, e também por isso gosto de reler este livro (de 2003) em momentos particulares da minha vida, que exigem de mim mais coragem e muito otimismo.

Espero que possa inspirar-vos também a vocês!

Desportos para praticar nas férias

24 Jul

exercicio ao ar livre mais 2

Já sei que me vai dizer que está cansado (a), que quer mesmo é passar uns dias de descontração na praia ou no campo, onde quer que esteja. E tem toda a razão!

Mas isso não invalida que se mexa um pouco, mantendo-se em forma durante as férias. E até se divirta! Existem imensas possibilidades em matéria de atividades ao ar livre (outdoor) para fazer em grupo ou sozinho (a), garante a instrutora de fitness Carolina Ferreira, que deixa algumas sugestões nesse sentido.

∙ Faça caminhadas à beira mar ou no campo. Ou jogging, caso prefira aumentar a velocidade e o ritmo da sua marcha. As duas atividades trazem benefícios ao nível da circulação sanguínea e da composição corporal, e manutenção do peso.

∙ Jogue futebol. Enquanto se diverte, melhora a sua resistência cardiovascular, otimiza a densidade óssea, aumenta a força e a massa muscular, entre outras coisas.

∙ E voleibol. Excelente para praticar na praia, ajuda a coordenação motora, o equilíbrio e o reflexo, entre outras coisas.

∙ Faça surf. Combate o stresse, ajuda a desenvolver o equilíbrio e a agilidade, trabalha os músculos e a parte cardiorrespiratória.

Comer para ‘alimentar’ o ânimo

22 Jul

comer bem e humor

O que é que os alimentos que se seguem têm de especial? De acordo com a dietista Libânia Braga, são os que mais contribuem para a nossa boa disposição, graças às suas propriedades. A especialista explica passo a passo, quais são elas:

Aveia: contém elevadas doses de triptofano, cuja função é auxiliar o organismo a libertar serotonina. E apresenta níveis de selénio interessantes, importantes para a produção de energia.

Banana madura: tem duas substâncias que auxiliam o humor – os hidratos de carbono, que estimulam a produção de serotonina, e a vitamina B6, que garante mais energia.

Brócolos: ricos em ácido fólico, são muito importantes para a libertação da serotonina.

Espinafre e folhas verde-escuras: têm um efeito antidepressivo por serem ricos em magnésio (que atua na produção de energia), potássio, vitaminas A e C e do complexo B (que ajuda a manter o sistema nervoso tranquilo).

Frutas oleaginosas: contêm selénio, um importante antioxidante que ajuda a diminuir o stresse (nozes, castanhas e amêndoas)

Laranja e maracujá: com altas doses de vitamina C, previnem o cansaço e combatem o stresse.

Leite: tem um efeito relaxante em todos os músculos graças ao triptofano, o percursor da serotonina.

Ovos: contêm substâncias que garantem o bom humor, como a tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B).

Peixes e frutos do mar: têm minerais importantes para o desenvolvimento do cérebro, como o  selénio. Também ajudam a combater o cansaço e a ansiedade. Os frutos do mar, em especial a ostra, são ricos em zinco, mineral essencial para o bom humor.

Lidar com a mudança

19 Jul

o meu queijo recortada

O livro não é recente. Escrito em 1998 pelo orador e escritor norte-americano, Spencer Johnson, Quem mexeu no meu queijo? (Pergaminho) foi traduzido para português em 2001, deu o mote a várias conferência pelo mundo, e não perde a atualidade.

Porquê? Porque fala de mudança. Das mudanças a que todos estamos sujeitos – na nossa vida pessoal e profissional. Da necessidade de estarmos preparados para essa eventualidade, e sobretudo de aprendermos a lidar com ela superando o medo.

Mas Spencer vai mais longe, e através de uma linguagem simples, ensina-nos como gerir a mudança, e apresenta-nos ferramentas para compreender o nosso mundo em constante transformação. A um ritmo por vezes alucinante.

E tudo isto é feito com o recurso a uma fábula divertida que envolve quatro personagens: dois ratinhos e dois pequenos seres humanos que vivem num labirinto e dependem de queijo para se alimentarem e serem felizes.

Mas como um dia encontram uma casa cheia dele, não tem mais com o que se preocupar. Dando como certo esse enorme tesouro de que depende a felicidade dos quatro, nem sequer se dão conta que ele vai desaparecendo gradualmente… até esgotar-se. Então é preciso agir.

Em pleno processo de adaptação à mudança (acabou-se o queijo), um dos protagonistas resume o que vai aprendendo: a mudança acontece, antecipar a mudança (devemos estar preparados para isso), aviso de mudança (há sempre sinais, é só preciso ficar atento), adapta-te rapidamente à mudança (quem mais cedo se liberta do velho mais depressa encontra o novo), mudança (vai atrás de), desfruta da mudança (saborear a aventura e apreciar o sabor do novo), prepara-te para mudares rapidamente e apreciares a nova mudança (o que vier continua a ser-te retirado).

Quilos de boa disposição

17 Jul

festas

Mudanças de humor quem as não tem? Umas vezes apetece-nos desaparecer, outras dançar. Do péssimo ao ótimo humor, tentamos justificá-los com noites bem ou mal dormidas, planos que dão certos ou saem ‘furados’. E esquecemos (ou ignoramos) a influência da alimentação na nossa disposição.

É verdade, há uma relação estreita entre o que comemos e o nosso humor, as nossas emoções e sensações. É assim desde sempre, do nascimento, observa a dietista Libânia Braga lembrando que ao ser amamentado, o bebé “é nutrido e ao mesmo tempo sente prazer”

Este envolvimento das emoções tem uma base científica. “A química dos alimentos é capaz de alterar a produção de neurotransmissores”, a substância que transmite impulsos nervosos ao cérebro, e é responsável pelas sensações.

Desta forma, há alimentos que pelas suas características são capazes de estimular os neurotransmissores responsáveis pelo prazer, bem estar e euforia.

Brócolos, espinafres e folhas verde-escuras, ovos e peixe, são alguns dos que mais  contribuem para nos sentirmos mais bem dispostos e com mais ânimo

Também “a água favorece o bom humor, e ajuda a melhorar a capacidade de concentração e de raciocínio”. Para além de trazer outros benefícios como o reforço das defesas naturais. Daí que se aconselhe beber pelo menos um litro e meio de água por dia.

Zumba: aulas para todos

15 Jul

Paula recortada

Não basta gostar de fazer exercício físico. Eu pelo menos gosto, e desisti à quinta aula. Para aderir à zumba convém  também gostar de dançar aos sons dos ritmos latinos, a matéria de que é feita esta modalidade, que invadiu os ginásios de todo o mundo.

Paula Moniz, professora de zumba explica-a como “uma forma de exercício dinâmico, excitante e divertido, que pretende chegar a toda a gente. A ideia é que qualquer pessoa possa praticá-la sem se aperceber que o está a fazer, “introduzindo o conceito de que a zumba é uma festa”.

E alegria é mesmo o que não falta nestas aulas que, em tudo o resto, se assemelham às aulas de outra modalidade qualquer. “Evoluem ao longo de quatro fases distintas: o aquecimento, a fase fundamental, um retorno à calma e um alongamento”

Os benefícios desta? Para além de deixar os participantes mais animados – o que é uma vantagem acrescida –, a zumba permite “treinar a coordenação, o equilíbrio e a capacidade de reação”, esclarece Paula Moniz. “E o conjunto de ritmos rápidos e lentos  ajudam a tonificar e a trabalhar a condição cardiorrespiratória.”

Apresenta-se também como um excelente meio para perder peso. Depende das características de cada individuo (por exemplo, idade e condição física), e da intensidade da aula, mas no geral  45 m /1h de zumba pode representar um gasto de 400 a 600 Kcal.

Mais uma boa notícia relativamente à prática da zumba é que não tem limite de idade, e pode ser exercitada por pessoas com algumas limitações, nomeadamente nas articulações, pois os professores  dão alternativas aos exercícios que não podem ser executados. O resto é suar ao ritmo da zumba!

(foto: cedida por Paula Moniz)

Fazer da fúria uma aliada

13 Jul

Furias 2recortada

O título do livro de Marc Pistorio, A sabedoria das nossas fúrias (Estrela Polar), deixa-nos logo em estado de atenção plena. E muito curiosos relativamente ao assunto.

Já todos ouvimos dizer que a fúria destrói, algumas pessoas foram ensinadas a evitá-la, mas que elas podem ser construtivas?

Sim, podem, assegura Pistorio, psicólogo e psicoterapeuta de formação, neste livro que fala de fúrias conscientes e inconscientes e da necessidade de definir os laços que mantemos com ambas. Explica que esta é a via para “nos ajudar a resolver os conflitos connosco e com os outros”, e também a combater o stress.

O fim último não é evitar esta emoção complexa. O desafio é traduzir as nossas fúrias atribuindo-lhes o sentido e integrando-as numa “compreensão de si mais vasta”. Explica que as pessoas felizes souberam fazer isso, tornando as suas fúrias verdadeiras aliadas.

Da fúria que destrói à fúria que constrói, o autor propõe-nos três campos de reflexão. Um trata as fúrias viradas contra os outros, o outro fala das fúrias dirigidas contra nós próprios, o último sobre os meios de nos construirmos com perfeita consciência das nossas fúrias.

Como resistir à gula

11 Jul

palmoçodomingo

Bolos, chocolates e gelados. Mas também um bom queijo ou um bom vinho. O perigo pode estar na proximidade com alguns alimentos, nomeadamente os mais calóricos. Se os temos em casa, ainda que a pretexto de estarem reservados para um dia especial, corremos o risco de consumi-los antes da data prevista.

‘Porque sim, porque apetece, porque estamos carentes’. Toda a desculpa é válida. Eu, pelo menos, já tenho encarnado esta personagem desesperada por açúcar várias vezes, e então lá se vai o gelado de embalagem familiar reservado para um jantar com os amigos.

É verdade que não tenho peso a mais. Mas caramba, há que ter disciplina, não me canso de dizer a mim própria. Os alimentos calóricos quando consumidos em excesso não engordam apenas, também prejudicam a saúde.

Por isso, o melhor é mante-los à distância. Na dúvida, deixá-los na prateleira do supermercado. Longe dos olhos, longe da boca. E ter na despensa e no frigorífico apenas os mantimentos certos: saudáveis e não calóricos.

“Fruta fresca, iogurtes magros sem açúcar, e gelatinas e snacks também sem açúcar”, exemplifica a nutricionista Magda Rocha, assegurando que esta é uma “ótima estratégia para resistir à gula”.

É igualmente “aconselhável não se fazer compras de estômago vazio”, diz. “Com fome é mais fácil ceder à tentação de comprar guloseimas e snacks calóricos”.

Outra excelente medida a implementar é ter água sempre à mão. Não porque esteja confirmada a sua importância na perda de peso, de acordo com vários estudos, mas porque é elementar para o transporte dos nutrientes às células do corpo e essencial em todas a suas reações químicas.

A água tem uma palavra a dizer no bem-estar e desempenho físico e mental. Mais de metade do peso do nosso corpo é água.