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As 5 vantagens do sexo

23 Sep

sexualidade recortada

O amor faz milagres. Quando estamos apaixonados  e ou amamos alguém, andamos mais bem-dispostos. E quando se está bem com a vida, tudo é bem mais fácil.

O mesmo acontece com o sexo. Ter vida sexual é quase sempre sinónimo de prazer, para além de apresentar muitos benefícios. A sexóloga Renata Chaleira diz-nos quais:

• É um excelente antipressivo: o orgasmo aumenta a produção de compostos antidepressivos e de prazer, dando a sensação de plenitude. Mesmo não atingindo o orgasmo, a sensação de plenitude é também uma sensação de prazer.

• Liberta feromonas: estas substâncias químicas, produzidas de forma natural pelas glândulas sudoríparas, têm como função intensificar a atração sexual. Esta libertação traz muito prazer.

• Aumenta o bem-estar geral: aumenta a imunidade do indivíduo, melhora a saúde reprodutiva e ajuda a controlar as dores no corpo. Ápice do prazer, ajuda a controlar o stress diário.

• Aumenta a confiança: existindo melhor sensação física, a autoestima e  o autoconceito também saem reforçados.

• Rejuvenesce: não existem provas. Mas aumentando o batimento cardíaco e as hormonas femininas e masculinas, bem como os cortióides, existe melhoria física e psíquica, logo existe rejuvenescimento.

Diponível para o romance

31 Jul

sol 1 cortada

Diz-se que o verão é tempo de paixões. À luz dos dias longos e quentes, tendemos a caminhar ao encontro do outro, e com ele viver encontros de namoro – e sexo – que podem transformar-se em relações de amor. Ou não.

Mas também ninguém está muito interessado no futuro das relações ao sol – que se esgotem na estação ou sejam eternas enquanto durem. E quase toda a gente sonha é vivê-las, pelo menos uma vez. No final da adolescência, a experiencia é mesmo assumida como ritual de passagem.

As questões ficam para quem observa estes amores, independentemente de ter tido um ou não. Será o sol ou o calor que nos deixa neste estado, com as emoções e impulsos à flor da pele? A luz que nos amplia este estado de atração e o desejo?

Para a sexóloga Renata Chaleira é mais seguro dizer que as relações sexuais aumentam nesta altura porque os encontros entre as pessoas  acontecem mais”. Em tempo de férias há mais tempo livre, estamos mais disponíveis para atividades lúdicas e prazenteiras, e “temos menos níveis de stress e de ansiedade”.

Para além deste efeito de mera exposição, há ainda o facto de andarmos mais desnudados e isso despertar claramente o desejo. “Vestimos menos roupa e esta deixa adivinhar as formas dos corpos mais bronzeados”. Estão reunidos todos os “fatores para um encontro sexual, sensual ou relacional”.

De todos os sentidos, a visão tem o papel privilegiado. Escolhemos olhando. “À partida procuramos alguém que seja atraente aos nossos padrões físicos”, comenta a sexóloga, explicando que as regras do jogo podem, no entanto, mudar de acordo com o que se procura: um caso para uma noite, ou uma relação para férias que já contém uma pequenina semente de esperança que possa transformar-se em relação de amor.

Amor, amizade e sexo

4 Jul

roth recortado

Eis a grande trilogia deste livro de Philipe Roth, que fala também de família. “O animal moribundo” não foi lançado recentemente. Bem pelo contrário, foi escrito em 2001, chegou-nos em 2006, mas como qualquer bom título apetece ler e reler sempre.

É romance de excelente qualidade, narrado por David Kepesh, um dos alter-egos de Philip Roth, em forma de um intenso monólogo.

David é um ‘libertino’ académico “vulnerável à beleza feminina” que, no início de cada ano letivo, seleciona uma das suas alunas com quem irá ter uma relação, depois de completado o exame final e conhecidos os resultados.

Tudo corre segundo os planos e sem beliscar a tranquilidade do dito professor até ele eleger Consuela Castillo, 24 anos, a americana-cubana que lhe irá trocar as regras do jogo, ao assumir desde a primeira hora que a relação entre ambos será apenas sexual.

E ele, que nunca quisera outra coisa, de repente vê-se atormentado pelo ciúme. Perde a confiança e a segurança, passa a ter medo de perdê-la. Um ano e meio depois, ela termina a relação bruscamente. Separam-se. Mas a história não acaba.

Eu ainda não sei como vai ser esse fim pois ainda não cheguei à última página, mas não resisti a convidá-las (os) a ler este livro, editado pela Leya numa coleção muito prática, feitinha à medida de quem gosta de ler.

Confesso que esta é a primeira obra que leio de Philip Roth, mas já me rendi à escrita elegante do romancista norte-americano de origem judaica – que aqui investiga o tema da revolução sexual. E, por isso, já comprei mais uma. Desta vez é O Complexo de Portnoy.