Não basta gostar de fazer exercício físico. Eu pelo menos gosto, e desisti à quinta aula. Para aderir à zumba convém também gostar de dançar aos sons dos ritmos latinos, a matéria de que é feita esta modalidade, que invadiu os ginásios de todo o mundo.
Paula Moniz, professora de zumba explica-a como “uma forma de exercício dinâmico, excitante e divertido”, que pretende chegar a toda a gente. A ideia é que qualquer pessoa possa praticá-la sem se aperceber que o está a fazer, “introduzindo o conceito de que a zumba é uma festa”.
E alegria é mesmo o que não falta nestas aulas que, em tudo o resto, se assemelham às aulas de outra modalidade qualquer. “Evoluem ao longo de quatro fases distintas: o aquecimento, a fase fundamental, um retorno à calma e um alongamento”
Os benefícios desta? Para além de deixar os participantes mais animados – o que é uma vantagem acrescida –, a zumba permite “treinar a coordenação, o equilíbrio e a capacidade de reação”, esclarece Paula Moniz. “E o conjunto de ritmos rápidos e lentos ajudam a tonificar e a trabalhar a condição cardiorrespiratória.”
Apresenta-se também como um excelente meio para perder peso. Depende das características de cada individuo (por exemplo, idade e condição física), e da intensidade da aula, mas no geral 45 m /1h de zumba pode representar um gasto de 400 a 600 Kcal.
Mais uma boa notícia relativamente à prática da zumba é que não tem limite de idade, e pode ser exercitada por pessoas com algumas limitações, nomeadamente nas articulações, pois os professores dão alternativas aos exercícios que não podem ser executados. O resto é suar ao ritmo da zumba!
(foto: cedida por Paula Moniz)