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Como resistir à gula

11 Jul

palmoçodomingo

Bolos, chocolates e gelados. Mas também um bom queijo ou um bom vinho. O perigo pode estar na proximidade com alguns alimentos, nomeadamente os mais calóricos. Se os temos em casa, ainda que a pretexto de estarem reservados para um dia especial, corremos o risco de consumi-los antes da data prevista.

‘Porque sim, porque apetece, porque estamos carentes’. Toda a desculpa é válida. Eu, pelo menos, já tenho encarnado esta personagem desesperada por açúcar várias vezes, e então lá se vai o gelado de embalagem familiar reservado para um jantar com os amigos.

É verdade que não tenho peso a mais. Mas caramba, há que ter disciplina, não me canso de dizer a mim própria. Os alimentos calóricos quando consumidos em excesso não engordam apenas, também prejudicam a saúde.

Por isso, o melhor é mante-los à distância. Na dúvida, deixá-los na prateleira do supermercado. Longe dos olhos, longe da boca. E ter na despensa e no frigorífico apenas os mantimentos certos: saudáveis e não calóricos.

“Fruta fresca, iogurtes magros sem açúcar, e gelatinas e snacks também sem açúcar”, exemplifica a nutricionista Magda Rocha, assegurando que esta é uma “ótima estratégia para resistir à gula”.

É igualmente “aconselhável não se fazer compras de estômago vazio”, diz. “Com fome é mais fácil ceder à tentação de comprar guloseimas e snacks calóricos”.

Outra excelente medida a implementar é ter água sempre à mão. Não porque esteja confirmada a sua importância na perda de peso, de acordo com vários estudos, mas porque é elementar para o transporte dos nutrientes às células do corpo e essencial em todas a suas reações químicas.

A água tem uma palavra a dizer no bem-estar e desempenho físico e mental. Mais de metade do peso do nosso corpo é água.

Objetivo: moldar a silhueta

1 Jul

prainha 2

Com os olhos postos na praia, estipula-se o fim dos pecados à mesa. É tempo de cuidados alimentares. “Sim, mas o que fazer na prática para perder peso ‘à séria’?” A pergunta foi-me lançada há dias por uma amiga que nem sequer é novata no ‘mundo das dietas’, mas porque acaba sempre por cometer ‘pecados de bradar aos céus’ vive em eterno conflito com a balança.

“O melhor é mesmo coser a boca, certo?”, opina, querendo com isto dizer cortar em calorias e nutrientes. Decidi ajudá-la numa conversa com a nutricionista Magda Rocha da Nutradvance.

Há algum fundamento nesta ideia de sacrifício associada a uma dieta para emagrecer?

M.R: Não. Na realidade, a combinação de alimentos é mais eficaz no controlo do peso do que o cortar calorias e nutrientes, o que até pode ser perigoso para a saúde se não for bem acompanhado.

Existe uma ‘fórmula’ eficiente para cada pessoa perder peso?

M.R: A ‘fórmula’ depende das características individuais da pessoa, e por isso é que se recomenda o acompanhamento de um especialista na área (um nutricionista ou dietista).

Como é que é definido cada programa de emagrecimento?

M.R: A pessoa é avaliada a nível do peso, IMC (índice de massa corporal), percentagem de massa gorda e volume, sendo-lhes igualmente definidos os parâmetros considerados saudáveis e realistas para as suas características. No final é feito um plano alimentar personalizado que tem em conta gostos pessoais e ritmos de vida.

Quais os riscos das dietas ditas de curta duração, que se baseiam no consumo de batidos e sopas de baixo valor calórico, por exemplo?

M.R: Se forem de curta duração, os riscos não são grandes para um individuo saudável. Caso se prolonguem, o risco de desnutrição e perca de massa muscular é real, uma vez que pode não ser possível fornecer ao organismo todos os nutrientes que este necessita.

Controlar o peso implica continuar a ter cuidado com a alimentação, após o plano de emagrecimento? 

 M.R: Cuidados vão ter que existir sempre. No entanto, um peso saudável pode perfeitamente suportar um “abuso” esporádico sem qualquer consequência.