Bolos, chocolates e gelados. Mas também um bom queijo ou um bom vinho. O perigo pode estar na proximidade com alguns alimentos, nomeadamente os mais calóricos. Se os temos em casa, ainda que a pretexto de estarem reservados para um dia especial, corremos o risco de consumi-los antes da data prevista.
‘Porque sim, porque apetece, porque estamos carentes’. Toda a desculpa é válida. Eu, pelo menos, já tenho encarnado esta personagem desesperada por açúcar várias vezes, e então lá se vai o gelado de embalagem familiar reservado para um jantar com os amigos.
É verdade que não tenho peso a mais. Mas caramba, há que ter disciplina, não me canso de dizer a mim própria. Os alimentos calóricos quando consumidos em excesso não engordam apenas, também prejudicam a saúde.
Por isso, o melhor é mante-los à distância. Na dúvida, deixá-los na prateleira do supermercado. Longe dos olhos, longe da boca. E ter na despensa e no frigorífico apenas os mantimentos certos: saudáveis e não calóricos.
“Fruta fresca, iogurtes magros sem açúcar, e gelatinas e snacks também sem açúcar”, exemplifica a nutricionista Magda Rocha, assegurando que esta é uma “ótima estratégia para resistir à gula”.
É igualmente “aconselhável não se fazer compras de estômago vazio”, diz. “Com fome é mais fácil ceder à tentação de comprar guloseimas e snacks calóricos”.
Outra excelente medida a implementar é ter água sempre à mão. Não porque esteja confirmada a sua importância na perda de peso, de acordo com vários estudos, mas porque é elementar para o transporte dos nutrientes às células do corpo e essencial em todas a suas reações químicas.
A água tem uma palavra a dizer no bem-estar e desempenho físico e mental. Mais de metade do peso do nosso corpo é água.