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Enquanto chove

18 Oct

2018-10-18 14.06.19

A chuva ficou toda à noite comigo! Começou suavemente, salpicando o vidro da janela do meu quarto – por essa altura, já o vento agitava os braços do limoeiro que se divertia a fazer desenhos na parede lateral, muito branca, que a um canto funciona como cabeceira de cama – , depois ganhou ritmo, depois perdeu ritmo, animando-se toda a noite neste ritmo sobe e desce. Ouvia-a dançar assim, toda a noite. Perto de mim.

E eu travessei a madrugada assim, animada umas vezes pelo vento suave outras pela chuva suave, outras por uma tosse menos suave que a chuva e que o vento. De qualquer forma, dormi melhor. A febre passou. De qualquer forma, vou continuar ‘sitiada’ aqui em casa, mantendo-me quentinha com chá de gengibre (e mel, e limão, e canela), tentando ler e escrever.

2018-10-18 14.04.34

Já de manhã, à procura de um livro para ler ou reler – porque eu gosto de ler livros uma segunda vez, anos depois da primeira – e de um marcador de página, caiu literalmente aos meus pés um título de Scott Peck, que eu tenho há muito tempo mas não cheguei a ler ou a acabar de ler, já não sei!, “O Caminho Menos Percorrido”. Quanto ao marcador, tem uma frase de Paul Pearsall, sobre a qual eu não tenho nada a comentar: “A Vida é mais simples quando pensamos menos nela”. Ainda não decidi se vou ler o livro! E/ou usar o marcador!

 

A serra e o mar

13 Jul
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No caminho de Sintra para o Guincho, quase a chegar ao destino

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Paisagem com nevoeiro

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O mar, a serra e o céu

É um caminho fantástico o que liga Sintra ao Guincho! De paisagens exuberantes. Continue reading

Com um pé em cada estação

10 Jul
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O mar da Ericeira

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Manhã de verão na Ericeira, com nevoeiro sob o mar

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Praia do Guincho com sol e vento

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No Guincho, entre areia e rochedo

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A maré enche na Bafureira

Com os termómetros a subirem consideravelmente logo nas primeiras horas da manhã de ontem, sábado, Continue reading

O silêncio da cidade

29 Dec

O jardim

jardim

A ausência de passos, a ausência de rostos. A ausência de gente. Esta é altura que, de regresso a Lisboa, gosto de perder-me no silêncio das suas ruas. Entre o Natal e o fim de cada ano. Nos bancos vazios das pequenas praças e dos jardins só passa o vento.