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Do outono que tarda

30 Sep

mar desejado

Onde quer que esteja, faz-me falta as estações bem demarcadas: primaveras com a vida a nascer; outonos com rituais de recolhimento e tardes frescas a apetecer o casaquinho com mangas bem compridas a roçar o anel; verões quentes para ficar perto do mar, pé na areia, corpo ao sol; invernos frios e secos, com chuva nos fins de semana – para, em momentos de tédio ou numa tentativa de exercitar o não pensar em nada, contar as gotas de água que caiem no vidro e criam quadros abstratos que logo se diluem.

Fico presa à fluidez da matéria, às vezes. Acabo presa a reflexões filosóficas ‘caseiras’, outras vezes. À volta da chuva dos dias de inverno! Às vezes apetece-me escrever. Outras ir para a cozinha fazer bolachas de gengibre. Bebericar chá, chocolate quente, ou um copo de vinho tinto. Com ou sem mantinha nos joelhos.

Onde quer que esteja, faz-me falta as estações bem definidas que mudam a intensidade da luz dos dias. Que fazem aparecer e desparecer o sol. Que espalham o vento. Que mudam a cor do céu e, às vezes, se apropriam dele montando espetáculos de luz e som.

Gosto das grandes trovoadas que se fazem anunciar com relâmpagos vermelhos. Das estações bem demarcadas, evoluindo com encantamentos. Seduzindo-me com feitiços. E eu deixando-me seduzir.

Amanhã é o primeiro dia de outubro. E o outono que tarda! Se ao menos (eu) continuasse a viver perto do mar, talvez pudesse mergulhar nos prazeres de um pouco mais de verão! Neste mar imenso da fotografia.

Regresso cheia de mar

7 Nov

Pôr do sol no mar, praia do Meco

Maré baixa, praia das Avencas, Linha do Estoril

Foi um verão cheio, este que passou! Um verão cheio de sol e de mar, areia quente, céu limpo. O mar sempre a chamar por mim. O mar para além da ponte e o mar para cá da ponte, mais perto de casa. E eu a deixar-me levar. E a cidade ao meio, cheia de gente de muitas línguas.

Foi um verão cheio, o meu verão perto de casa, entre praias. Sempre com o mar aos pés. Corpo ao sol. A alma molhada pelas ondas, permitindo-se ser apenas alma aquecida pelos dias de sol, livre nas águas, embalada pelo oceano. Às vezes é preciso esta evasão. Esta distância das coisas de todos os dias, sem outro prepósito que não seja… evadir-se!

Preguicei tanto. Deixei-me ir, com as marés, cansada que estava dos dias a planear o futuro, à procura de inspiração. A inspiração não se materializou, mas encontrei outros sentidos. Às vezes é preciso deixar ir!

E, depois, o verão é para sorver até à última gota, gulosamente, como quem sorve gelados de eucalipto e alfarroba! ♥♥♥

Depois do baile, antes do baile

6 Jun

Lisboa ao sol e ao vento, dias a dentro, cada hora mais perto do dia de S. António. Os arraiais multiplicam-se para os lados da Mouraria, Continue reading

Happy Earth Day

22 Apr

Paisagem com alma

Sou da Natureza. Da planície, da montanha, dos rios, do oceano, da terra, das árvores. Continue reading

Domingo de Páscoa na outra margem

17 Apr

Alcochete em vários planos

Domingo de Páscoa, dia de sol. Longe do mar, mas perto do rio.  Igualmente tão bom quando a intenção é  só passear, descontrair, abrandar, estar com amigos (do coração). Continue reading

Dias do princípio de abril

7 Apr

Do Jardim da Luz à Quinta dos Inglesinhos

Às vezes sou um pouco ‘bichinho’? Prefiro acreditar que sou de luasContinue reading

Nevoeiro de março

28 Mar

Terça-feira de manhã, com nevoeiro sobre Lisboa

Confesso que fiquei confusa esta manhã, manhã cedinho, quando ainda a arrastar-me de sono abri a janela do quarto. Continue reading

Bom dia, sábado de março!

25 Mar

Bom dia sábado de março, o último de março! É mais um mês quase a chegar ao fim. Continue reading

Assim vão os dias!

23 Mar

Surpreendida pela descida da temperatura (nada que o meu telemóvel não me tivesse avisado que ia acontecer, mas eu às vezes não lhe dou ouvidos!), Continue reading

Bem-vinda primavera!

20 Mar

Bem-vinda primavera! Fresquinha, mas com um sol lindo (neste momento empoleirado nas minhas janelas abertas, debruçadas sobre as árvores), animando-me e aos pássaros. Continue reading