Recupero o alento com a perspetiva de parar para a próxima semana. Ter o tempo todo só para mim. Para descansar e organizar-me. E treinar competências recentemente adquiridas, sem sentir-me pressionada. Descansar. Passar mais uma hora no ginásio. E estar mais aqui, partilhando convosco o meu dia. Os meus medos e desejos. Ler. Ler muito. E não pensar em nada. [Desde finais de fevereiro que ando a correr!]. Cada vez percebo melhor a tese dos psicólogos que entrevistei, como jornalista, sobre a necessidade de as crianças não viverem ‘sufocadas’ em atividades extracurriculares. No quanto os pais devem permitir-lhes tempo para não fazer nada. Eu sou adulta e também preciso de tempo para não fazer nada. Desesperadamente. Não há imaginação sem este tempo, este espaço que funciona como casulo. Que me permite a transformação. Ser borboleta. Renascer e voar.
6SensesPlusOne 
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